Qual a diferença entre a medida do IMC e da Bioimpedanciometria
O IMC (índice de massa corpórea) é uma medida criada em 1832 para determinar o peso ideal de uma pessoa.
Trata-se de uma fórmula que ficou conhecida como a melhor forma de avaliar os níveis de gordura corporal de um indivíduo.
Apesar de ser limitada, pois leva em consideração apenas o peso e altura de um indivíduo sem diferenciar quanto desse peso constitui massa magra e quanto constitui massa gorda, o método se tornou padrão internacional sendo que em 1990 a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu que um IMC entre 25 e 29 já é considerado sobrepeso.
O cálculo do IMC é bem simples. Basta dividir o peso (kg) pela medida da altura ao quadrado (metros).
Entretanto ele tem muitas limitações.
Para calcular se IMC clique aqui
Vejamos:
Ao avaliarmos as duas pessoas da figura abaixo, observamos que ambas possuem a mesma altura, o mesmo peso e consequentemente o mesmo IMC.
Entretanto podemos observar que elas possuem uma constituição física bastante diferente, uma vez que o percentual de gordura entre ambas certamente não é o mesmo.
Essas diferenças podem ser medidas e quantificadas pelo exame de Bioimpedanciometria.
A BIOIMPEDANCIOMETRIA é um exame que começou a ser utilizado para análise da composição corporal no início dos anos 80, e que vem ganhando cada vez mais adeptos na sua utilização pois nos permite conhecer exatamente quanto possuímos de massa magra e massa gorda.
Vem ele se consolidando como uma medida muito mais precisa quando comparada ao IMC, permitindo uma maior acurácia nos acompanhamentos de indivíduos que fazem atividade física ou que se submetem a dietas alimentares para a perda ou ganho de peso.
E você, qual prefere?
Um acompanhamento apenas pela medida do IMC ou pela Bioimpedanciometria que é um exame rápido, de investimento baixíssimo, excelente custo benefício e que lhe fornece dados precisos em relação à sua constituição corpórea?
Pense nisso!
Drº Antonio Carlos G. Novaes – MÉDICO CRM 130.496
clínica médica – medicina do trabalho - bioimpedanciometria